A biblioteca de Darwin
A assinalar este dia, quisemos destacar a viagem de Darwin e realçar a “biblioteca” de 181 livros que o naturalista levou consigo, bem como a que havia no HMS Beagle, pertença do capitão Fitzroy e dos outros oficiais, que totalizava cerca de 400 volumes sobre inúmeros temas bastante atualizados, como convém a uma expedição científica.
É interessante observar que o conjunto de livros que Darwin levou consigo estavam como é de esperar, na sua maioria, escritos em inglês, mas também continha livros escritos noutras línguas, como o francês, o alemão, o latim e o grego, o que atesta o conhecimento poliglota de Darwin.
Na verdade, os conhecimentos de línguas “estrangeiras” sempre foram valorizados como meio de aceder à informação. No século XIX, em Inglaterra, era comum um estudante aprender francês e alemão. Darwin estudou teologia, por isso, deveria ter bons conhecimentos de latim e de grego, línguas que eram essenciais para um aluno ser admitido nas universidades.
A “biblioteca” foi crescendo com as produções de Darwin e do capitão Fitzroy e também com novos títulos que foram adquirindo durante a viagem de 5 anos.